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terça-feira, 25 de novembro de 2014

BMG decide não renovar patrocínios a Atlético-MG e Cruzeiro para 2015

Atlético-MG no Mineirão

Outrora patrocinador de quase toda a elite do futebol brasileiro, com sua marca laranja nas camisas de Flamengo, Vasco, São Paulo, Palmeiras, Santos, entre vários outros times do primeiro escalão, o BMG vai, enfim, desaparecer dos uniformes em 2015. O banco decidiu não renovar os dois últimos contratos que mantinha, com Atlético-MG e Cruzeiro, que expiram ao fim desta temporada.

Ao blog, o BMG confirmou a saída e afirmou, via assessoria de imprensa, que “a medida já estava programada, uma vez que os objetivos de exposição da marca já tinham sido atingidos”. O banco, aliás, sai por cima, justamente no momento de maior visibilidade dos dois clubes, finalistas da Copa do Brasil e provavelmente garantidos na Copa Libertadores de 2015.

Róbson Pires, diretor comercial do Cruzeiro, contou ao blog que o comunicado sobre a não renovação do patrocínio chegou há cerca de duas semanas. O dirigente ainda crê em reverter a decisão, e por isso fez novos contatos com representantes da empresa, mas busca opções. Há, hoje, negociações com três empresas, uma delas a Caixa, outra do setor automotivo, mas Pires não abre mais detalhes.

Por parte do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, vice-presidente e futuro presidente atleticano, afirmou que negociação com BMG ainda está em aberto. Puma e MRV, segundo ele, estão confirmadas para 2015.

E o Itaú com isso?
Especulou-se que o Itaú, sócio do BMG em uma joint venture que lida com crédito consignado, tivesse alguma ingerência na decisão do banco mineiro de deixar o futebol. Coincidentemente, foi depois que as duas instituições financeiras se uniram que o banco mineiro começou a retirar os investimentos em patrocínios no futebol. Procurado, no entanto, o Itaú informou, via assessoria de imprensa, que não teve nada a ver com o movimento do parceiro.


Itaú e BMG possuem uma joint venture – quando duas empresas abrem uma terceira, da qual ambas são sócias. Hoje o Itaú tem 60% do capital social total e votante desta joint venture, chamada Itaú BMG Consignado, enquanto o BMG detém os 40% remanescentes.

Cenário piora
A saída do BMG de Atlético-MG e Cruzeiro faz aumentar o número de clubes brasileiros que entram em 2015 sem um patrocinador máster. O Botafogo ainda não sabe se terá a Viton 44, o Santos ainda não convenceu a Huawei a estender o patrocínio pontual que fez até o fim deste ano, e outros, como Palmeiras e São Paulo, estão sem parceiro há vários meses. (GE)

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